segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Depois da Bienal





Visitei mais uma vez os espaços do Santander Cultural e encontrei uma exposição riquíssima, tão bela quanto a própria Bienal: as Estações Pedagógicas. Momento em que público e artista podem trocar, dialogar,... percebendo cada um sua marca.

Trabalhos dos alunos






Exemplos de belos trabalhos de alunos sobre a obra de Macchi. Observe a legenda do trabalho acima: sons das ruas!






Equívoco





Acho válido postar no portfolio esta aparente preocupação com a situação de miséria de parte da população, posto que vem acompanhada de uma visão extremamente equivocada do que vem a ser investimento em educação. Infelizmente, ainda encontramos quem AINDA desconecte exposições com a amplitude da Bienal do fazer pedagógico de sua escola. E o desparate superior sequer merece comentário.




Criando palavras, fazendo arte


Inúmeros trabalhos, como um Dicionário de Palavras Inventadas, estão expostos nesta mesa rodeada de cubos de madeira; um convite para sentar e descobrir muito mais que palavras inventadas, mas todo um novo olhar ao se fazer arte.




Releitura


Detalhe do painel abaixo, destacando um dos tantos trabalhos de releitura sobre a obra de Macchi.
De acordo com o site história da arte - http://www.historiadaarte.com.br/ - releitura é o fazer artístico. Rever qual é a sua atitude com relação à obra e qual a sua reação. É fazer Arte da Arte. É a transformação da crítica em uma atividade artística.

Painel


Em um imenso painel, o resultado de inúmeras propostas de trabalhos sobre a obra de Macchi.


Colours, cores,...


O vidro, presente em algumas das obras de Macchi na Bienal, aqui é o pano de fundo para uma explosão de cores, como se a tinta surgisse do ar...


Caminho


Inspirado na proposta de trazer a arte feita com as próprias mãos para o Santander Cultural, apontei a lente para a escada onde me encontrava e... tive meu instante de artista. Já que Macchi emprestou música aos caos urbano das avenidas, penso que sons ele nos convidaria a ouvir neste caminho em caracol...


A preferência do público da Bienal


Eu já havia comentado em outra postagem que não simpatizara com a decisão da viúva do artista Öyvind Fahlström em proibir que se reproduzissem imagens das obras. Não gosto, quando visito museus de arte, de me deparar com visitantes de máquina em punho, disparando flashes; compromete a obra e é um desrespeito a uma norma que nem precisaria estar afixada por todo lado. Mas daí a não permitir a divulgação de imagens nem no folder oficial da exposição... Resultado: observem em que posição ficou nosso desconhecido artista na preferência dos visitantes. Continuará desconhecido da maioria, como se vê. Prepotência não conquista admiradores. Mas os trabalhos de Fahlström são pura crítica social, uma explícita aula de política local e internacional.