segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010



Gostaria de destacar uma obra, a qual deverei encerrar a leitura ainda hoje: Escola Não é Circo, Professor Não é Palhaço, de Lilian Lima, professora e filósofa. Acerca do título provocador a autora declara: "Nada contra a maravilhosa tenda de fantasia que é o circo e, muito menos, contra os queridos palhaços que tanta alegria trazem com suas peripécias e exageros. Todavia a expressão serve para referendar vários equívocos que hoje a sociedade impõe à escola e ao professor." E na própria sinopse ela já afirma: " Ora, o professor é um instigador de ideais, mas ele também precisa sentir prazer com o que faz, ou então, estará sendo obrigado a ser hipócrita, falando coisas em que não acredita, transmitindo emoções que não sente e isto mata a educação."
"Professor não é palhaço" não se trata de uma bravata ou de um "chute no balde", pelo contrário. Percebe-se que a autora é apaixonada pelo magistério e que encanta-se com seus alunos. Seu texto expõe a escola brasileira - e todos os seus segmentos - a uma análise sem culpados e ranços, mas convidando à reflexão e à construção de um cotidiano pedagógico com intencionalidade, a fim de fazer a diferença. Lilian escreve sobre planejamento, relações interpessoais, conteúdos, contradições, leis, avaliação, autoridade, escola analógica X sociedade digital, ciclos e seriação, ética, entre outros temas, com uma farta bibliografia.

Para o início do ano letivo este livro é uma ótima oportunidade de repensar práticas, resgatar verdades esquecidas e valores sufocados. Foi uma excelente surpresa para mim.
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