Este blog trará anotações referentes às aprendizagens ao longo dos semestres do PEAD.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
sábado, 24 de maio de 2008
O Papel da Informática

quinta-feira, 22 de maio de 2008
O Ciclo da Água
A água é a única substância que existe, em circunstâncias normais, em todos os três estados da matéria (sólido, líquido e gasoso) na natureza. A coexistência destes três estados implica que existam transferências contínuas de água de um estado para outro; esta sequência fechada de fenômenos pelos quais a água passa do globo terrestre para a atmosfera é designado por ciclo hidrológico.
Fonte: Wikipedia
Fotossíntese / Ciclo do Oxigênio
Entende-se por Ciclo do oxigênio o movimento do oxigênio entre os seus três reservatórios principais: a atmosfera (os gases que rodeiam a superfície da terra), a biosfera (os organismos vivos e o seu ambiente próximo) e a litosfera (a parte sólida exterior da terra).
Este ciclo é mantido por processos geológicos, físicos, hidrológicos e biológicos, que movem diferentes elementos de um depósito a outro. O oxigênio molecular (O2) compõe cerca de 20% da atmosfera terrestre. Este oxigênio satisfaz as necessidades de todos os organismos terrestres que o respiram no seu metabolismo.
O principal factor na produção de oxigênio é a fotossíntese, que regula a relação gás carbônico/gás oxigênio na atmosfera.
O oxigênio é o elemento mais abundante em massa na crosta terrestre e nos oceanos e o segundo na atmosfera.
Fonte: Wikipedia
Ciclo do Nitrogênio
O ciclo do nitrogênio ou ciclo do azoto é o ciclo biogeoquímico que comporta as diversas transformações que este elemento sofre no seu ciclo entre o reino mineral e os seres vivos.
O processo pelo qual o nitrogênio ou azoto circula através das plantas e do solo pela acção de organismos vivos é conhecido como ciclo do nitrogênio ou ciclo do azoto. O ciclo do nitrogênio é um dos ciclos mais importantes nos ecossistemas terrestres. O nitrogênio é usado pelos seres vivos para a produção de moléculas complexas necessárias ao seu desenvolvimento tais como aminoácidos, proteínas e ácidos nucleicos.
O principal repositório de nitrogênio é a atmosfera (78% desta é composta por nitrogênio) onde se encontra sob a forma de gás (N2). Outros repositórios consistem em matéria orgânica nos solos e oceanos. Apesar de extremamente abundante na atmosfera o nitrogênio é frequentemente o nutriente limitante do crescimento das plantas. Isto acontece porque as plantas apenas conseguem usar o nitrogênio sob duas formas sólidas: íon de amônio (NH4+) e ion de nitrato (NO3-), cuja existência não é tão abundante. Estes compostos são obtidos através de vários processos tais como a fixação e nitrificação. A maioria das plantas obtém o nitrogênio necessário ao seu crescimento através do nitrato, uma vez que o íon de amônio lhes é tóxico em grandes concentrações. Os animais recebem o nitrogênio que necessitam através das plantas e de outra matéria orgânica, tal como outros animais (vivos ou mortos).
Fonte: Wikipedia
O Ciclo do Carbono
O Carbono (C) é o quarto elemento mais abundante no Universo, depois do Hidrogénio (H), Hélio (He) e o Oxigénio (O), e é o pilar da vida como a conhecemos.
Existem basicamente duas formas de carbono: uma orgânica, presente nos organismos vivos e mortos, não decompostos, e outra inorgânica, presente nas rochas.
No planeta Terra o carbono circula através dos oceanos, da atmosfera, da terra e do seu interior, num grande ciclo biogeoquímico. Este ciclo pode ser dividido em dois tipos: o ciclo “lento” ou geológico, e o ciclo “rápido” ou biológico.
Fonte: Wikipedia
O Ciclo do Fósforo
Encontra-se na sua maior parte nas rochas e se dissolve com a água da chuva, sendo levado até os rios e mares. Boa parte do fósforo de que precisamos são ingeridos quando nos alimentamos de peixe. Nossos ossos armazenam cerca de 750 g de fósforo sob a forma de fosfato de cálcio. A falta de fósforo provoca o raquitismo nas crianças e nos adultos tornando seus ossos quebradiços.
Com a morte das plantas e animais este fósforo retorna ao solo e é absorvido por novas plantas. Nas rochas fosfálicas é retirado o fosfato, usado em fertilizantes e na fabricação de detergentes. O uso doméstico destes detergentes é a maior causa da poluição dos rios pelo fósforo. Mesmo a água tratada de esgotos, que volta aos rios, pode ainda conter fosfatos.
Fonte: Wikipedia
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Paciência
Colegas, minha resposta a tudo o que tenho lido a respeito de possíveis desistências por parte de alguns compartilho em forma de música.
Convido a cada um que ouça a letra desta belíssima composição; realmente dê atenção aos versos, pois a vida é extremamente rara.
Eu sei que a vida não pára, mas ela é tão rara!
segunda-feira, 12 de maio de 2008
A arte de fazer perguntas

domingo, 11 de maio de 2008
A música e o tempo

Não Tenho Tempo - Zeca Baleiro
Eu não tenho tempo
Eu não sei voar
Dias passam como nuvens
Em rancas nuvens
Eu não vou passar
Eu não tenho medo
Eu não tenho tempo
Eu não sei voar
Eu tenho um sapato
Eu tenho um sapato branco
Eu tenho um cavalo
Eu tenho um cavalo branco
E um riso, um riso amarelo
Eu não tenho medo
Eu não tenho tempo
De me ouvir cantar
Eu não tenho medo
Eu não tenho tempo
De me ver chorar (2x)
Eu não tenho medo
Eu não tenho tempo
E eu não sei voar
Sinto falta daqueles dias, Que o tempo levou embora.
Viva apenas o presente; deixe o passado para trás. As coisas que magoaram já não importam mais. Seu futuro só depende, só depende de você.
Sinto falta daqueles dias quando tudo dava certo. Meus sonhos acabaram no instante que você me deixou. Por mais que eu tente esquecer a dor de uma decepção, só consigo pensar em alguém E esse alguém é você...
Composição: Renato Russo
Todos os dias quando acordo
Todos os dias
Nosso suor sagrado
Veja o sol
Então me abraça forte
Tão Jovens! Tão Jovens!...
Pedagogia da Autonomia

Paulo Freire afirma que ensinar é criar possibilidades para a construção do conhecimento. Sob a ótica de Freire, o professor é mediador, não aquele que transmite o que conhece aos seus alunos.
Ao trabalhar com o componente curricular de Língua Estrangeira, percebo que os alunos somente aprendem a usá-la ao passo que podem experimentá-la em situações relacionáveis com seu dia-a-dia. Qualquer insistência que não corrobore uma adequação ao cotidiano do educando - suas músicas, os produtos que conhecem, os objetos que lhes são familiares - estará fadada ao tédio e à decoreba pura e vazia.
Este parágrafo acima faz-me pensar acerca do que Paulo Freire diz sobre a impossibilidade de nos tornarmos seres finitos, que não necessitem de lapidação, o que ele chama de acabamento (página 23). Imprescindível crer que somos eternamente seres em processo de acabamento, pois em lugar de nos entristecer, essa impossibilidade de se chegar a um ponto final de nossa construção do conhecimento arremessa-nos sempre para frente, de forma que reflitamos sobre antigas certezas, as quais percebemos serem frágeis à medida que nos aprofundamos em pesquisa e experimentação. Partimos do que nos é familiar rumo ao novo e que desperta nossa sede de conhecer.
Aquele que almeja tornar-se sujeito da História não pode prescindir do desejo do saber. Desejar o saber e criar situações de aprendizagem é responsabilidade tanto do indivíduo quanto da coletividade. Contudo, é improvável a elaboração de novas sinapses do conhecimento sem que o indivíduo para tal se motive.
Acredito que ao professor caiba o cultivo da curiosidade natural dos seres humanos, incluindo aqui diretamente seus alunos em minha reflexão. É a partir da curiosidade destes que o educador pode transformá-la em motivação para o aprendizado. Freire afirma que quem castra a curiosidade do educando não forma, mas domestica.
Em meu webfólio postei maiores reflexões a respeito da obra de Freire - Pedagogia da Autonomia.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Linha do tempo
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Sob o título "My Daily Life", cada aluno preencheu uma linha do tempo do seu cotidiano. As minhas descobertas acerca dos alunos para os quais leciono a partir deste trabalho aparentemente simples foram tantas, que se faz necessário listá-las uma a uma, analisando-as em conjunto logo em seguida.
1. Percebi uma grande reserva em falar do seu cotidiano tanto mais humilde o aluno;
2. O constrangimento é maior entre os desempregados;
3. Tarefas não assalariadas foram valorizadas apenas a partir da intervenção do professor;
4. Os alunos que indicaram um horário posterior às 9 horas da manhã como o momento de sair da cama foram cobrados por parte daqueles que despertam tão logo o dia amanhece;
5. As mulheres notadamente têm um cotidiano com mais tarefas, quando comparei as linhas de tempo dos diferentes grupos (masculino e feminino);
6. Apenas as mulheres incluíram em suas linhas do cotidiano tarefas como limpeza da casa, buscar filhos em creches ou fazer compras;
7. Percebi a ausência de tarefas domésticas nas linhas do alunos adolescentes que não trabalham.
Analisando, mesmo que rapidamente os sete tópicos acima, percebe-se uma flagrante baixa auto-estima entre um expressivo número de alunos. Obviamente, a questão que mais contribui para tanto se dá pela ausência de colocação no mercado de trabalho. Estar à margem de uma sociedade economicamente ativa por vários deles é encarado como motivo de vergonha, como sinal de fracasso, em lugar de razão para buscar aprimoramento nos bancos escolares.
Ao final do trabalho, quando houve tempo para um segundo debate, notei que as mulheres falavam mais e com melhor argumentação acerca de seus cotidianos. Antes de receberem a folha própria para a tarefa, estas mesmas mulheres alegaram que não teriam quase coisa alguma a preencher, não considerando suas tarefas dignas de nota. Refletir sobre o cotidiano parece ter resgatado nessas alunas uma visão mais clara de seu papel dentro da família.
Os adolescentes por pouco não viraram motivo de chacota do grupo de alunos maiores de idade. Estes, ao perceberem que os menores apenas destacavam a hora das refeições e do lazer, além de um horário tardio para despertar, cobraram uma mudança de postura cotidiana.